quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O diário de Anne Frank

Estou meio ausente nas publicações, principalmente por culpa do fim de semestre e do exercício que apresentamos: "O diário de Anne Frank".
Fiquei muito feliz com o resultado do trabalho, foi um empenho de toda a Turma 50 e da nossa orientadora Ana Paula Demambro.
Baseada em uma das histórias mais bonitas que conheci até hoje, foram apenas 5 apresentações, e em todas ultrapassamos o número de público que tinhamos previsto.
Obrigado a todos que nos assistiram, a toda a Turma 50 e a nossa orientadora.
 Assim que tiver um tempo comento mais sobre o exercício e coloco mais imagens aqui!

TURMA 50 - Em pé: Temóteo Ramos (Sr. Frank), Marcela Cavalcanti (Anne Frank), Ana Karolina Araújo (Margot Frank), Jéssica Alexandre (Lucy van Daan), Douglas Litaldi (Peter van Daan), Joelma Schimidt (Sra van Daan). Abaixados: Mariana Assunção ( Miep Gies 1942-1944), Márcia Oliveira (Sra Frank), Maria Carolina Gies (Miep Gies 1945), Carlos Fonseca (Sr. van Daan).

Orientadora: Ana Paula Demambro

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O diário de Anne Frank

Primeiro exercício da Turma 50:

O diário de Anne Frank

Adaptação para o teatro de Frances Goodrich e Albert Hackett



Num espaço restrito e limitado, a Turma 50 se propõe a investigar a interpretação e estética realista a partir da história verídica “O Diário de Anne Frank”. A história retrata o período final da Segunda Guerra Mundial sob olhar inocente de uma jovem judia, que permanece refugiada em um sótão durante dois anos.



Turma 50 (2º período do Curso Técnico de Arte Dramática)

Orientação – Ana Paula Demambro

Integrantes: Ana Karolina Araújo, Carlos Fonseca, Douglas Litaldi, Jéssica Alexandre, Joelma Schmidt, Marcela Cavalcanti, Márcia Oliveira, Maria Carolina Dias, Mariana Assunção e Temoteo Ramos.



19/11 (sábado) e 20/11 (domingo), 18h e 20h – Sala 25

22/11 (terça) – 20h – Sala 25

A bilheteria abra 1 hora antes de cada sessão.

Ingressoo gratuito.

Recomendação etária: livre



Sala 25 da Fundação das Artes

Rua Visconde de Inhauma, 730, Bairro Nova Gerti - São Caetano do Sul

fone - 4238-3030

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Anne Frank e seu diário



Em 3 de abril de 1946, o mundo conheceu a tragédia de Anne Frank, que se tornou um dos símbolos do holocausto: artigo intitulado Kinderstem ("A voz de uma criança") publicado no jornal holandês Het Parool contava trechos do diário da menina que havia sido morta em campo de concentração.

Anne nasceu na
Alemanha em 1929. Seu verdadeiro nome era Annelies Marie, mas todos em sua família a chamavam carinhosamente de "Anne". Ela era a segunda filha do casal Otto e Edith Frank. Sua irmã, Margot, era quatro anos mais velha.

O pai era um homem de negócios e um oficial condecorado que lutou no exército alemão durante a
Primeira Guerra Mundial. Em 1934, quando o nazismo fez aumentar as perseguições aos judeus na Alemanha, a família mudou-se para Amsterdã, na Holanda.

As filhas do casal foram matriculadas em escolas locais, onde se saíram muito bem nos estudos: Margot demonstrava maior aptidão para matemática, enquanto Anne demonstrava maior interesse em leitura e redação.

Em 1938, Otto Frank e um sócio, Hermann van Pels, fundaram uma empresa nova. O sócio também era um judeu que havia fugido com a família para a Holanda. Em 1939, a avó materna de Anne Frank veio morar com a família e permaneceu com eles até sua morte em janeiro de 1942.

 

Ocupação da Holanda

Em maio de 1940, a Alemanha nazista invadiu e ocupou a Holanda. Sob a ocupação nazista, os judeus que viviam na Holanda passaram a ser alvo de leis segregacionistas. Crianças judias ficaram proibidas de estudar nas mesmas escolas onde estudavam crianças não-judias. Por causa dessa proibição, Anne e Margot tiveram que ser transferidas das escolas onde estudavam para um colégio judaico.

No dia 12 de junho de 1942, quando completou 13 anos, Anne Frank ganhou de presente de seu pai um livro. Esse livro era o mesmo que estava na vitrine de uma loja em que ela e o pai passaram e que havia lhe chamado a atenção. Embora fosse um livro para autógrafos, Anne começou a usá-lo como diário quase que imediatamente.

Nele, a jovem começou a registrar fatos corriqueiros na vida de qualquer adolescente. Pouco a pouco, Anne começou a registrar com freqüência cada vez maior as dificuldades enfrentadas pelos judeus por causa da ocupação nazista.

O esconderijo

No mês de julho de 1942, a família Frank recebeu a notícia de que seria obrigada a se mudar para um campo de trabalhos forçados. Para fugir desse destino, a família transferiu-se para um esconderijo no prédio onde funcionava o escritório do pai.

Para deixar a impressão de que haviam fugido apressadamente, Anne e seus familiares deixaram o apartamento todo desarrumado. Além disso, o pai deixou um bilhete, tratava-se de uma pista falsa com o intuito de levar os nazistas a acreditarem que a família estava tentando viajar para a Suíça.

O prédio comercial onde Anne e sua família se esconderam tinha dois andares, com escritórios, um moinho e depósitos de grãos. O esconderijo consistia em alguns cômodos num anexo que ficava nos fundos do prédio. Para disfarçar o esconderijo, uma estante de livros foi colocada na frente da porta que dava para o anexo.

Na montagem do esconderijo, Otto Frank contou com a ajuda dos quatro funcionários em quem mais confiava: Victor Kugler, Johannes Kleiman, Miep Gies e Bep Voskuijl. Eles mais o pai de Johannes e o marido de Miep eram os únicos que sabiam da existência do esconderijo.

Vida clandestina

Essas pessoas mantinham os Frank informados com notícias da guerra e da perseguição dos nazistas aos judeus. Também os ajudavam trazendo comida que compravam no "mercado negro", tarefa que foi se tornando cada vez mais difícil e arriscada com o tempo. Os cidadãos não-judeus que ajudavam judeus a se esconderem corriam o risco de ser executados imediatamente pelos nazistas caso fossem descobertos.

No final de julho daquele ano, outros judeus buscaram abrigo no mesmo esconderijo: a família van Pels, que era composta por Hermann, o sócio de Otto Frank, sua esposa, Auguste, e o filho Peter, um jovem de dezesseis anos.

No começo, Anne não se interessou pelo tímido Peter por achá-lo desajeitado demais, mas depois mudou de opinião e ambos iniciaram um romance. Em novembro, um amigo judeu da família de Anne também passou a morar no esconderijo: o dentista Fritz Pfeffer. Como era de se esperar, com tantas pessoas vivendo juntas e em condições precárias, problemas de convivência começaram a surgir. Para piorar, estava cada vez mais difícil conseguir comida.

Anne passava a maior parte do tempo escrevendo seu diário ou estudando. Todo dia, logo após o almoço, ela fazia atividades de matemática, línguas, história e outras matérias.

Na manhã de 4 de agosto de 1944, a polícia nazista invadiu o esconderijo, cuja localização foi descoberta por um informante que jamais foi identificado. Todos os refugiados foram colocados em caminhões e levados para interrogatório. Victor Kugler e Johannes Kleiman também foram presos, ao contrário de Miep Gies e Bep Voskuijl, que foram liberados.

Esses últimos voltaram ao esconderijo onde encontraram os papéis de Anne espalhados no chão e diversos álbuns com fotografias da família. Eles reuniram esse material e o guardaram na esperança de devolver à Anne depois que a guerra terminasse.

Auschwitz

Anne Frank e sua família foram mandadas para o campo de Auschwitz, na Polônia. Mais do que um campo de concentração, era também um campo de extermínio. Idosos, crianças pequenas e todos aqueles que fossem considerados inaptos para o trabalho eram separados do demais para serem exterminados de imediato.

Dos 1.019 prisioneiros transportados no trem que trouxe Anne Frank, 549 (incluindo crianças) foram separados dos demais para serem mortos nas câmaras de gás. Mulheres e homens eram separados. Assim, Otto Frank perdeu contato com a esposa e as filhas.

Junto com as outras prisioneiras selecionadas para o trabalho forçado, Anne foi obrigada a ficar nua para ser "desinfetada", teve a cabeça raspada e um número de identificação tatuado no braço. Durante o dia, as prisioneiras eram obrigadas a trabalhar. À noite elas eram reunidas em barracas geladas e apertadas. As péssimas condições de higiene propiciavam aparecimento de doenças. Anne teve sua pele vitimada pela sarna.

No dia 28 de outubro, Anne, Margot e a senhora van Pels foram transferidas para um outro campo, localizado em Bergen-Belsen, na Alemanha. A mãe, Edith, foi deixada para trás, permanecendo em Auschwitiz. Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo campo de Bergen-Belsen.

Estima-se que cerca de 17 mil pessoas morreram por causa da doença. Entre as vítimas estavam Margot e Anne, que morreu com apenas 15 anos de idade, poucos dias depois de sua irmã ter morrido. Seus corpos foram jogados numa pilha de cadáveres e então cremados.

O sobrevivente

Otto Frank foi o único membro da família que sobreviveu e voltou para a Holanda. Ao ser libertado, soube que a esposa havia morrido e que as filhas haviam sido transferidas para Bergen-Belsen. Ele ainda tinha esperança de reencontrar as filhas vivas.

Em julho de 1945, a Cruz Vermelha confirmou as mortes de Anne e Margot. Foi então que Miep Gies entregou para Otto Frank o diário que Anne havia escrito. Otto mostrou o diário à historiadora Annie Romein-Verschoor, que tentou sem sucesso publicá-lo. Ela o mostrou ao marido, o jornalista Jan Romein, que escreveu um texto sobre o diário de Anne.

O diário foi finalmente publicado pela primeira vez em 1947.

A obra teve tal sucesso, que os editores lançaram uma segunda tiragem em 1950. O "Diário de Anne Frank" foi traduzido para diversas línguas, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O livro que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do terror nazista.


 
Família Frank:

Anne Frank

Margot Frank

Otto Frank

Edith Frank



















Família van Pels (citados no diário como van Daan):

Hermann Van Pels
 
Auguste van Pels

Peter van Pels















 
Sr Fritz Pfeffer (citado por Anne como Sr Dussel - Dussel em alemão significa idiota):

Fritz Pfeffer


















Os ajudantes:

Jo Kleiman

Victor Kugler

Hermine (Miep) Gies
 
Bep (Elisabeth) Voskuijl

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Galope

O que aconteceu no Galope que a turma 50 preparou para a turma 51?
Bom, foi mais ou menos assim...

A turma 51 estava no meio da aula de Expressão corporal, com a Professora Melissa, quando recebem um video, eles param a aula e assistem ao video que os convida ao Galope.



Jogos? Que jogos seriam esses?
A turma 51 pega a laterna que esta debaixo da televisão e sai da sala!
Os corredores da Fundação estão todos escuros, com a lanterna eles encontraram uma linha amarela e a seguem, descendo os dois andares de escadas até chegarem ao saguão, onde a linha acaba do nada.
E agora, para onde ir?
Eis que surge o Coelho Branco, informando que eles estão atrasados e conduzindo-os ao teatro.



Ao chegar no teatro eles entram numa viagem pelo tempo:


Já no palco eles encontram uma fusão de tempo com as apresentadoras Xuxa e Maísa juntas.



O palco do teatro está cheio de bexigas pretas, 6 bexigas douradas, um bexigão dourado e a tradicional colcha de retalhos da FACS (falarei da colcha em outro post).
Sentados em roda, os alunos da Turma 50 e da Turma 51 se apresentam individualmente, depois começam os jogos (aqueles que foram citados no vídeo).
Um aluno da Turma 51 estoura uma bexiga preta. Dentro da bexiga tem um papel com o nome de um jogo, os alunos das duas turmas brincam, comandados pelas apresentadoras da noite!



Aproximadamente 40 minutos depois, quando os novos alunos já tinham perdido o medo do Galope e já estavam mais confortáveis, a Turma 50 explicou para a Turma 51 o que são as famílias da FASCS. O teatro foi aberto para que o pessoal de outras turmas pudessem conhecer e interagir com os novos alunos.
Depois que todos se acomodaram na platéia do teatro, os 6 alunos da Turma 51 puderam escolher cada um uma bexiga dourada.
Explicamos que não faríamos apadrinhamentos individuais. Toda a Turma 50 estava apadrinhando a Turma 51.


Cada bexiga dourada trazia um papel com o nome de uma família, sem saber os candidatos acabaram escolhendo suas próprias famílias. (eram apenas 6 bexigas pois a Juliana já era integrante da Família "Nem Aí", por isso optamos em dividir os alunos apenas nas outras 6 famílias, assim todas as famílias teriam um representante na Turma 51).

A Aline ficou na família "Saco-Cheio".
 O Ramires ficou na família "Nego Tota".

  O Lucas ficou na família "Fajutos".

 A Amanda ficou na família "Manca".

 A Juliana ficou na família "Dip Lik" , além de continuar fazendo parte da família "Nem Aí"

A Amanda ficou na família "Tespes".

Depois disso, todo mundo foi convidado á subir ao palco, quando estouramos o bexigão. O bexigão estava recheado dos doces que marcaram as mais diversas épocas.
Todo mundo foi convidado também á comer o lanche que tinhamos preparado.




Com a barriga cheia, todo mundo é convidado de volta ao teatro para uma balada onde a trilha sonora é composta por músicas das mais diversas épocas, nessa hora não existem mais divisão de turmas, porque todo mundo brinca com todo mundo.
O que foi muito bom até para nós da Turma 50, que tivemos contato com alunos que nunca tinhamos conversado antes.





Quase duas horas depois chegou o momento de mandar todo mundo embora, da Turma 50 arregaçar as mangas e deixar o teatro em ordem para a aparesentação de "Mahagonny" no dia seguinte!
Só posso agradecer à Turma 50, porque juntos alcançamos todos os objetivos que traçamos para o galope, agradecer à Turma 51 que topou as brincadeiras e se deixou envolver pelo clima que criamos, e por último, agradecer á todos que participaram do galope, ajudando ou apenas brincando, dançando ou comendo conosco, porque no fim a festa foi de todo mundo!
Turma 50 (faltando o Temóteo que estava no som) e seus afilhados da Turma 51